Construção civil tecnologia permite substituir a sílica ativa

Construção civil tecnologia permite substituir a sílica ativa

Uma descoberta feita por pesquisadores da Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM) da Unicamp promete trazer uma série de benefícios para o setor de construção civil.
Eles conseguiram desenvolver um processo capaz de obter partículas semi-amorfas de sílica, que pode substituir a sílica ativa na produção de concreto.

A sílica ativa é um produto da metalúrgica, um pó fino pulverizado que decorre da fabricação do silício metálico ou ferro silício. Seu uso na produção de concreto gera uma elevação no valor do produto final.

Com esta tecnologia nova, será possível usar a sílica semi-amorfas garantindo benefícios como maior durabilidade do produto, maior segurança, economia e ainda maior trabalhabilidade, menor calor de hidratação e menor permeabilidade.

“A aplicação destas partículas semi-amorfas de sílica é inédita na substituição da sílica ativa como aditivo de concreto de alto desempenho para construção civil”, revela o professor Carlos Kenichi Suzuki, da FEM, que é o responsável pelo desenvolvimento da tecnologia.

Novidade promete trazer vantagens para a construção civil.

A tecnologia já foi licenciada e agora está sendo testada pela empresa BMRC para ser distribuída ao mercado de construção civil. Os testes realizados deverão mostrar como as partículas irão se comportar para então passar a ser distribuída pela empresa.

Durante este período os pesquisadores esperam que a crise que tem afetado o setor – por conta dos escândalos de corrupção que atingiram grandes construtoras – diminua e faça o setor voltar a crescer.

Pelos estudos realizados na Unicamp é possível garantir que a produção de partículas semi-amorfas apresenta um efeito com muito menor propensão a se aglomerar, ao contrário do que acontece com a sílica ativa que sofre com aglomeração e, com isso, gera a redução da reatividade.

Outro ponto positivo é explicado pelo professor Carlos Kenichi Suzuki, da FEM: “a solubilidade é aumentada em comparação com partículas de sílica cristalina maior, reagindo com outros componentes em meio aquoso, aumentando a resistência mecânica do concreto e diminuindo o tempo de cura”.

Fonte: http://www2.portalnovidade.com.br/tecnologia-desenvolvida-na-unicamp-permite-substituir-a-silica-ativa-na-construcao-civil/

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